Manchester United flexibiliza orçamento para apoiar Ruben Amorim

O Manchester United embarcou no mercado de transferências de verão determinado a transformar o seu plantel, após uma campanha lastimável que o deixou em 15.º lugar na Premier League, a pior classificação em meio século.

O treinador Ruben Amorim manifestou claramente a necessidade de novos jogadores, mas até ao início da pré-temporada, que começou com um empate sem golos contra o Leeds United, apenas algumas contratações tinham sido confirmadas.

Matheus Cunha foi adquirido ao Wolverhampton por aproximadamente 75 milhões de euros, enquanto Diego León, do Cerro Porteño, juntou-se ao clube por quatro milhões de euros. O próximo alvo parece ser Bryan Mbeumo, após longas negociações com o Brentford.

Os londrinos estabeleceram um preço de cerca de 70 milhões de libras (80,7 milhões de euros) para liberar o jogador, enquanto os red devils fixaram o seu orçamento em 55 milhões de libras (63,4 milhões de euros) para esta transação.

Diante da resistência do Brentford, o diretor-executivo Omar Berrada, conhecido por seu rigor financeiro, viu-se forçado a reconsiderar essa abordagem. No passado, enquanto trabalhava no Manchester City, Berrada mantinha um padrão elevado, evitando pagamentos que não julgasse razoáveis, mesmo para jogadores de destaque;

Por exemplo, quando o City recusou pagar 75 milhões de libras por Virgil van Dijk em 2018, o Liverpool não hesitou em fazer o investimento, tornando o neerlandês o defesa mais caro da história.

Contratar estrelas como Paul Pogba, Harry Maguire, Fred e Jorginho por preços exorbitantes tornou-se comum, mas Berrada tentava evitar esse tipo de gastos excessivos. Contudo, com a chegada de Ruben Amorim ao comando em novembro de 2024, a situação financeira do Manchester United mostrou-se mais flexível, permitindo ao clube reforçar o plantel a qualquer custo.