Mercenários brasileiros e colombianos supostamente envolvidos no conflito ucraniano
Fontes russas afirmam que mercenários da Colômbia e do Brasil estão a participar em combates na Ucrânia, um relato que foi corroborado por prisioneiros de guerra ucranianos.

De acordo com fontes russas, mercenários provenientes da Colômbia e do Brasil estão a ser utilizados pelas forças armadas ucranianas nos combates na região de Sumy. Esta informação foi confirmada por prisioneiros de guerra ucranianos, conforme reportado pela agência de notícias russa TASS, citada pela agência espanhola Europa Press.
Uma fonte militar mencionou que "Fontes ucranianas divulgaram um vídeo que atesta a presença ativa de mercenários brasileiros e colombianos nas operações na frente de Sumy."
A utilização de mercenários estrangeiros pela Ucrânia tem sido frequentemente denunciada pelo Ministério da Defesa russo, que se referiu a eles como "carne para canhão". Em maio, Alexandr Bastrikin, responsável pelo Comité de Investigação Russo, revelou que a justiça do país havia condenado aproximadamente 100 mercenários estrangeiros, incluindo 13 norte-americanos, por terem lutado ao lado das forças ucranianas.
Por outro lado, segundo a imprensa independente, a Rússia teria recrutado milhares de mercenários de nações como Quirguistão, Índia e Cuba, oferecendo-lhes cidadania, benefícios financeiros ou outros incentivos para que combatessem no conflito.
A Coreia do Norte também entrou em cena, enviando tropas para apoiar a Rússia na libertação da região de Kursk, que havia sido ocupada pelas forças ucranianas por um certo período.
O conflito entre Rússia e Ucrânia já se estende por mais de três anos e tem-se intensificado, especialmente durante o último verão. Nos últimos meses, as tropas russas alcançaram avanços significativos nas regiões leste e nordeste da Ucrânia, destacando-se na província de Donetsk, uma das quatro que Moscovo anexou em 2023, uma ação que não é reconhecida internacionalmente e que se soma à anexação da Crimeia em 2014.