Camboja defende nomeação de Trump para o Nobel da Paz

O vice-primeiro-ministro do Camboja, Sun Chantol, expressou a sua opinião de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria ser considerado para o Prémio Nobel da Paz. A declaração surge no contexto do recente acordo de cessar-fogo tributário entre o Camboja e a Tailândia, facilitado pela intervenção de Trump.

Em declarações à imprensa, citadas pela Fox News, Sun Chantol elogiou os esforços de Trump para promover a paz na região, afirmando que “reconhecemos os seus esforços pela paz”.

A situação entre Camboja e Tailândia tem sido tensa devido a uma disputa territorial prolongada, que culminou em confrontos armados no mês anterior. O vice-primeiro-ministro sublinhou a importância do papel de Trump na mediação deste conflito.

Esta não é a primeira vez que Donald Trump é sugerido para receber o Nobel da Paz. No início de julho, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, entregou uma proposta ao Comité Nobel, argumentando que o presidente americano tem trabalhado para “restaurar a paz” em várias regiões, incluindo o Médio Oriente. Durante essa ocasião, Netanyahu declarou que a nomeação era “bem merecida”.

Além disso, o congressista republicano Darrell Issa já manifestou nas redes sociais que também iria propor a candidatura de Trump, afirmando que “ninguém mais o merece”.

Em 2024, o Prémio Nobel da Paz foi atribuído à organização japonesa Nihon Hidankyo, reconhecida pelos seus esforços em prol de um mundo livre de armas nucleares.

A Academia sueca já distinguiu dois portugueses, Egas Moniz e José Saramago, com o Nobel. Este ano, o Instituto Nobel norueguês anunciou que recebeu 338 candidaturas, embora os nomes dos indicados permaneçam secretos durante 50 anos.