EUA aceleram envio de armamento para a Ucrânia

Os Estados Unidos estão a implementar um plano para acelerar o fornecimento de armamento à Ucrânia, conforme indicado pelo embaixador norte-americano junto da NATO, Matthew Whitaker. Em conferência de imprensa, Whitaker afirmou: "As coisas estão realmente a acontecer muito rapidamente", embora não tenha conseguido fornecer uma data específica para a conclusão do processo.

O general Alexus Grynkewich, comandante supremo das forças da NATO na Europa, confirmou que já se encontra em andamento a fase preparatória para o envio dos primeiros sistemas Patriot para a Ucrânia.

No início da semana, o Presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou um plano em conjunto com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para que os aliados europeus e o Canadá adquiram armamento aos Estados Unidos, inclusive os sistemas Patriot, a fim de reforçar a capacidade defensiva da Ucrânia.

Vários países europeus, como a Alemanha, Noruega, Países Baixos, Dinamarca e Suécia, mostraram-se dispostos a colaborar com este plano.

Whitaker também mencionou que está a decorrer uma "conversa em curso" sobre a possibilidade de vender sistemas Patriot disponíveis nos próprios 'stocks' dos EUA.

Outra alternativa em consideração consiste na possibilidade de países europeus enviarem os sistemas atualmente armazenados em armazéns militares na Europa, os quais seriam subsequentemente substituídos pelos Estados Unidos.

Adicionalmente, o ministro da Defesa britânico, John Healey, informou que o Reino Unido já forneceu cerca de 50.000 drones à Ucrânia desde março, no seguimento de um compromisso para aumentar a entrega de dispositivos desse tipo em dez vezes.

Healey revelou que o Reino Unido já gastou dois terços de um total de 2,6 mil milhões de libras (cerca de três mil milhões de euros) do fundo destinado à ajuda à Ucrânia, incluindo 700 milhões de libras (810 mil euros) para a aquisição de projéteis de artilharia, foguetes de longo alcance e mísseis de defesa aérea.

Por fim, o ministro reafirmou o compromisso do Reino Unido para com o povo ucraniano, afirmando: "Estaremos ao lado da Ucrânia: hoje, amanhã, depois de amanhã e durante o tempo que for necessário para assegurar a sua vitória."