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Jovens detidos em Almada por tráfico de drogas e ameaças a moradores

Dois jovens, com idades de 20 e 33 anos, foram detidos em Almada por tráfico de estupefacientes, causando insegurança entre os residentes locais.

11/07/2025 23:35
Jovens detidos em Almada por tráfico de drogas e ameaças a moradores

No dia 9 de julho, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve dois jovens, de 20 e 33 anos, em Almada, no distrito de Setúbal, sob a acusação de tráfico de estupefacientes.

Segundo a investigação, os suspeitos estavam envolvidos em atividades ilícitas em “zonas da via pública, nas imediações de uma área habitacional”. Além disso, as autoridades relataram que os detidos proferiam “ameaças constantes [...] aos residentes daquela zona, gerando um elevado sentimento de insegurança e apreensão”.

Durante a operação, foram apreendidas 61 doses de cocaína, 13 doses de haxixe e a quantia de 283,50 euros em numerário. A PSP reafirmou o seu compromisso em continuar a combater a criminalidade violenta e o tráfico de estupefacientes, através de “ações contínuas de prevenção e repressão”.

A ação foi conduzida pelo Comando Distrital de Setúbal e contou com a Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Almada.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) aponta para um aumento preocupante de atos de violência associados ao tráfico de droga em Portugal, situação que se reflete também em outros países europeus.

O tráfico de haxixe por via marítima na costa algarvia continua a ser uma preocupação significativa, embora a quantidade total de droga apreendida tenha diminuído em mais de 80% em comparação com 2023, assim como o número de apreensões e detenções. Em contraste, as apreensões de heroína e ecstasy aumentaram significativamente.

A análise do RASI indica que, apesar do aumento na criminalidade violenta e grave, a criminalidade geral apresentou uma redução. Além disso, foram registadas 4.820 detenções, predominantemente de cidadãos portugueses. As organizações criminosas, dotadas de elevado poder financeiro e tecnológico, têm recorrido à corrupção de funcionários para expandir as suas operações.

O relatório sublinha ainda a crescente infiltração das redes de tráfico, particularmente nos portos marítimos e aeroportos, onde têm recrutado funcionários para facilitar o contrabando de cocaína.

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