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Mulher de 61 anos simula furto para encobrir dificuldades financeiras

Uma mulher no Fundão foi acusada de simular um roubo em casa, alegando o furto de ouro e dinheiro. A GNR desvendou a farsa, levando à sua constituição como arguida.

07/07/2025 19:30
Mulher de 61 anos simula furto para encobrir dificuldades financeiras

No dia 1 de julho, uma mulher de 61 anos foi acusada de simular um furto na sua residência, localizada no concelho do Fundão. A suspeita relatou às autoridades que um vidro das traseiras da sua casa tinha sido partido e que tinham sido levadas “diversas peças de ouro e dinheiro”. Este aviso levou a Guarda Nacional Republicana (GNR) a iniciar uma investigação.

No entanto, ao longo das diligências, as autoridades descobriram que as informações apresentadas não correspondiam à realidade. A GNR recolheu indícios que confirmaram que o alegado furto era, na verdade, uma farsa criada pela própria proprietária, motivada por questões financeiras.

Durante a operação, a GNR conseguiu apreender vários artigos em ouro e uma quantia total de 12.848 euros. A mulher foi oficialmente constituída arguida e o caso foi enviado ao Tribunal Judicial do Fundão.

Esta ação foi realizada pelo Comando Territorial de Castelo Branco, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Fundão.

Por outro lado, a Polícia de Segurança Pública (PSP) divulgou dados preocupantes sobre a criminalidade em Portugal. Nos últimos cinco anos, foram registados mais de 38 mil furtos a habitações, resultando na detenção de 696 pessoas. Anualmente, cerca de 300 destes casos envolveram violência.

Desde o ano 2000, a média diária de furtos a casas em Portugal ronda os 21, com a maioria ocorrendo através de arrombamentos, escalamentos ou uso de chaves falsas. No ano passado, a PSP registou 295 casos de violência durante assaltos e, até agora em 2023, ocorreram 293 assaltos, evidenciando uma tendência de diminuição em relação a anos anteriores.

Em resposta a estas situações, a PSP lançou a iniciativa Verão Seguro - Chave Direta, dirigida à proteção das casas durante os períodos de ausência prolongada dos moradores. A população pode comunicar a sua ausência na esquadra local ou através do seu site, garantindo que as residências beneficiam de monitorização especial.

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