Netanyahu espera que reunião com Trump ajude a avançar nas negociações de Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acredita que o seu encontro com Donald Trump pode facilitar o acordo de cessar-fogo e resgate de reféns em Gaza.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta manhã que o seu encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, poderá ser decisivo para a finalização de um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza. Ao falar com jornalistas no aeroporto Ben-Gurion, antes da sua partida para Washington, Netanyahu expressou: "Estamos a agir para chegar a esse acordo, nas condições que aceitámos. Enviei uma equipa de negociação com instruções claras. Penso que o encontro com o presidente Trump pode certamente contribuir para avançar neste resultado que todos esperamos."
Netanyahu reiterou o compromisso de Israel em atingir três objetivos principais durante a ofensiva: recuperar os 50 reféns ainda retidos na Faixa de Gaza (dos quais apenas 20 estão vivos), incapacitar o Hamas e assegurar que Gaza não representa mais uma ameaça. "Estamos determinados a garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel. Não permitiremos mais sequestros, assassinatos ou invasões. Isso significa eliminar a capacidade militar e governamental do Hamas", declarou, antes de embarcar no avião, informações divulgadas pelo seu gabinete.
Embora tenha afirmado estar a trabalhar para um acordo de trégua, Netanyahu enfatizou que "o Hamas já não estará lá". Neste mesmo período, uma delegação israelita dirigiu-se a Doha, no Catar, para participar nas negociações sobre o cessar-fogo com o Hamas, mediadas pelo Egito, Catar e Estados Unidos. A equipa de negociação foi enviada após o gabinete de Netanyahu classificar as últimas alterações propostas pelo Hamas no acordo de cessar-fogo como "inaceitáveis" para Israel.