Pentágono anuncia novo envio de armamento para a Ucrânia
O Pentágono confirma o envio de armamento defensivo para a Ucrânia, após declarações de Trump sobre a reversão da suspensão de ajuda militar.

O Pentágono, órgão responsável pela defesa dos Estados Unidos, revelou recentemente que irá prosseguir com o envio de armamento defensivo à Ucrânia. Esta decisão surge na sequência de declarações do Presidente Donald Trump, que anteriormente tinha mencionado a reversão da suspensão das entregas de armas.
Em declarações, o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, salientou que "sob a orientação do Presidente Trump, estamos a enviar armas defensivas adicionais para a Ucrânia". Segundo Parnell, o intuito desta ação é "assegurar que os ucranianos consigam defender-se enquanto trabalhamos para estabelecer uma paz duradoura e pôr fim à violência".
O porta-voz sublinhou ainda que as orientações sobre a avaliação das remessas militares globais pelo Presidente dos EUA continuam a ser uma prioridade sob a política "América em Primeiro".
Vale ressaltar que, poucas horas antes, Trump anunciou que será necessário enviar mais armamento defensivo para a Ucrânia, expressando a sua insatisfação com o Presidente russo, Vladimir Putin, e referindo que a Ucrânia "está a ser atingida com muita força".
No início do mês de julho, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, interrompeu a entrega de armamento à Ucrânia, citando preocupações com as reservas militares dos EUA. Entre os armamentos que estavam suspensos estavam intercetores para os sistemas de defesa aérea Patriot, bem como mísseis e projéteis de artilharia guiados.
Esta decisão, que foi considerada unilateral por conselheiros e funcionários relacionados com o processo, surpreendeu diversos organismos, incluindo o Departamento de Estado, aliados europeus e membros do Congresso, que pediram esclarecimentos ao Pentágono.
Trump defendeu a interrupção como uma medida necessária, criticando o ex-presidente Joe Biden por "esvaziar o país ao fornecer armas à Ucrânia". Desde que Joe Biden assumiu a presidência, o governo norte-americano comprometeu-se a enviar mais de 65 mil milhões de dólares em ajuda militar a Kiev.
Esta é a terceira vez que Hegseth toma a decisão de suspender ajudas para a Ucrânia, embora as duas ações anteriores tenham sido revertidas poucos dias depois.