Progresso Notável: Leões Renascem em Moçambique Após Extinção
Em apenas sete anos, a Fundação da Família Cabela revitalizou a população de leões na Coutada 11, Moçambique, passando de zero a mais de 100 exemplares.

A Fundação da Família Cabela anunciou recentemente um feito notável na proteção da vida selvagem em Moçambique: a população de leões na Coutada 11, após ter sido considerada funcionalmente extinta em 2017, ultrapassou agora a centena.
Este projeto começou em 2018 com a translocação de 24 leões da África do Sul para a região, que sofreu com anos de guerra civil e caça ilegal, impossibilitando a recolonização natural dos grandes felinos. Segundo representantes da fundação, a importância desta iniciativa está evidente no impacto positivo na fauna local e na conservação.
“Entrar neste desafio foi um processo repleto de incertezas, mas através do nosso esforço colectivo, alterámos consideravelmente o panorama da conservação dos leões a nível global,” afirmou Dan Cabela, diretor-executivo da fundação. “O crescimento desta população é um legado significativo da nossa família,” acrescentou.
A Fundação da Família Cabela, criada por Dick e Mary Cabela, também tem trabalhado na ampliação da área de distribuição dos leões selvagens em Moçambique, que já aumentou de 6 a 9%. No entanto, continuam a ser enfrentados desafios como a perda de habitat e a invasão humana, que representam ameaças à conservação da espécie.
Além do sucesso com os leões, a Coutada 11, gerida pela Delta Zambeze Safaris, também reintroduziu a chita ou onça africana em 2021, após mais de 30 anos de ausência na região, com o apoio da Administração Nacional das Áreas de Conservação e do financiamento da mesma fundação.