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UGT lamenta inações da comunidade internacional perante crise humanitária na Palestina

A UGT denunciou a falta de ação da comunidade internacional diante da crise humanitária na Palestina e pediu um cessar-fogo imediato no conflito.

01/08/2025 17:00
UGT lamenta inações da comunidade internacional perante crise humanitária na Palestina

A União Geral de Trabalhadores (UGT) expressou hoje a sua indignação perante a "falta de ação da comunidade internacional" em relação à catástrofe humanitária que se desenrola na Palestina, considerando a inação política um "ato de negligência criminosa". A central sindical fez um apelo urgente por um cessar-fogo.

No seu comunicado, a UGT manifestou o seu "profundo horror" e exigiu "o fim imediato das hostilidades em Gaza e da repressão na Palestina", sublinhando que a escalada do conflito se intensificou desde o ataque perpetrado pelo Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.

A UGT condenou as ações do Hamas, mas salientou que a resposta de punição coletiva contra milhões de palestinianos, que já causou mais de 60 mil mortos, incluindo cerca de 15 mil crianças, em quase 22 meses de conflito, é "brutal e inaceitável".

Denunciando a situação crítica vivida por "dois milhões de palestinianos em Gaza, que enfrentam fome e bombardeamentos", além dos "três milhões na Faixa Ocidental que sofrem diariamente com violência e humilhações", a UGT, em consonância com a Confederação Sindical Internacional (ITUC-CSI), solicitou "um cessar-fogo permanente e urgente" e a entrega de ajuda humanitária essencial, como alimentos, água e medicamentos.

Além disso, a UGT defendeu que deve cessar a entrega de armas a todos os envolvidos no conflito, a libertação de todos os reféns e prisioneiros, o reconhecimento do Estado da Palestina e uma solução de dois Estados independentes, promovendo a democracia e a paz na Faixa Ocidental para que a Autoridade Palestiniana consiga formar um governo legítimo.

Na quarta-feira, Portugal indicou que poderá reconhecer o Estado da Palestina em setembro, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em uma declaração conjunta de 12 países europeus, além do Canadá, Austrália e Nova Zelândia, no final de uma conferência sobre a solução de dois Estados.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro português afirmou que irá consultar o Presidente da República e os partidos políticos sobre o possível reconhecimento do Estado palestiniano.

Atualmente, pelo menos 142 dos 193 países-membros da ONU reconhecem o Estado palestiniano, conforme informação da agência noticiosa France-Presse.

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