Vítor Pereira reflete sobre Diogo Jota e fase no Wolverhampton
Em entrevista à Sport TV, Vítor Pereira recorda Diogo Jota, reflete sobre a sua passagem pelo FC Porto e comenta a possibilidade de novo desafio em Portugal, incluindo uma seleção.

Após uma fase final de época bem-sucedida no Wolverhampton, Vítor Pereira foi convidado a partilhar reflexões sobre a sua trajetória, numa conversa com a Sport TV, que foi divulgada esta sexta-feira. Durante a entrevista, o treinador portugues fez uma homenagem emotiva a Diogo Jota, que faleceu há cerca de um mês num trágico acidente de viação, juntamente com o irmão André Silva, ex-jogador do Penafiel.
“Diogo Jota? Ele ficará sempre na história do Wolverhampton e do futebol, no geral. É difícil encontrar palavras para expressar o impacto da perda de dois jovens talentos. Não há explicação, mas assim é a vida...”, começou por expressar Vítor, lembrando a trágica partida do ex-jogador do Liverpool.
“A memória de Diogo estará sempre viva, especialmente nos clubes onde jogou. O Wolverhampton o recordará eternamente. A sua qualidade, tanto humana como futebolística, deixará uma marca indelével”, reforçou o técnico.
Recentemente, o clube inglês prestou homenagem a Diogo Jota, que se extinguiu a vida na estrada em Espanha, juntamente com André Silva, uma tragédia que abalou a comunidade futebolística.
Vítor Pereira chegou ao Wolverhampton na temporada anterior e, apesar de alguns altos e baixos, destacou-se ao garantir a manutenção do clube na elite do futebol inglês, conquistando a admiração dos adeptos através de convívios festivos após os jogos.
“Quem visita Wolverhampton percebe rapidamente que a cultura local passa por desfrutar de bons pubs e de futebol. Os adeptos são totalmente dedicados ao clube e gostam de celebrar em conjunto. Eu também quero festejar, não me recluso em casa”, destacou.
Pereira também revisitó a sua passagem pelo FC Porto, onde sentiu uma ausência de reconhecimento pelo seu trabalho numa fase em que o clube estava habituado a vencer. “Hoje, sinto que o meu trabalho é mais valorizado do que na época em que treinei o FC Porto. O clube passou por um período difícil, mas agora sinto esse reconhecimento em várias partes”, afirmou.
Ainda durante a conversa, o treinador abordou a possibilidade de um regresso a Portugal e o interesse em treinar uma seleção nacional: “Sempre declarei que não sou apenas um treinador de clubes. Sou um profissional do futebol. Estou bem onde estou, mas se surgir um projeto que me desafie, estarei aberto a considerá-lo. Quanto à seleção, já tive oportunidades, mas vejo-me mais no dia a dia, a trabalhar e a expressar-me criativamente.”