Chega apoia investimento substancial em Defesa até 5% do PIB
O líder do Chega, André Ventura, anunciou apoio para elevar o investimento em Defesa a 3,5% do PIB, com visão futura de alcançar 5%, alinhando-se às exigências da NATO.

André Ventura, presidente do Chega, revelou hoje que o seu partido está pronto para apoiar o desenvolvimento de um plano que permita o aumento do investimento em Defesa em direção a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal.
Durante uma conferência de imprensa na Assembleia da República, Ventura declarou: "O Chega está preparado para garantir que, até ao final desta década, alcancemos não apenas os 3,5% que o primeiro-ministro mencionou, mas também ambicionamos superar essa meta, podendo chegar até aos 5%, conforme discutido pelos nossos aliados na NATO".
O líder do Chega sublinhou a importância de que os partidos parlamentares envie um "sinal positivo" que evidencie o compromisso de Portugal com a defesa nacional. "Quero assegurar à maioria parlamentar que o Chega estará ao seu lado para garantir que a Defesa evolua positivamente em termos de investimento, atingindo a meta dos 3,5% e, posteriormente, o desejado 5% exigido pela NATO. É fundamental para que Portugal se torne um país de destaque na NATO e não apenas um país dependente", afirmou Ventura.
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, comprometeu-se, por sua vez, a alcançar 2% do PIB em investimento em Defesa até ao final deste ano, um objetivo que, segundo o Governo, exigirá um reforço de mil milhões de euros.
Na recente cimeira da NATO em Haia, que terminou hoje, os aliados acordaram que o investimento em Defesa deve atingir 5% do PIB, dividindo-se em 3,5% para despesas militares e 1,5% para infraestruturas e indústria até 2035, com uma revisão prevista para 2029.