Política

Chega critica possível reeleição de Centeno para o BdP como uma "decisão errada"

André Ventura, líder do Chega, defende a escolha de um novo governador do Banco de Portugal que seja independente e acima dos partidos, apontando a reeleição de Mário Centeno como um erro.

há 5 horas
Chega critica possível reeleição de Centeno para o BdP como uma "decisão errada"

André Ventura, presidente do Chega, expressou hoje a sua oposição à possível recondução de Mário Centeno como Governador do Banco de Portugal, classificando-a como um "erro". O líder do partido apelou ao primeiro-ministro para que faça uma nomeação "independente" e que não se vincule a interesses partidários.

"O Chega não tem a intenção de ocupar cargos, o que queremos é que seja escolhido alguém com capacidade e que não se limite a seguir as linhas dos partidos", reforçou Ventura, durante uma atividade na freguesia de Benfica, em Lisboa, onde estava presente Bruno Mascarenhas, o candidato da formação às eleições autárquicas na capital.

No passado domingo, o primeiro-ministro Luís Montenegro indicou que a decisão sobre a liderança do BdP será anunciada após a reunião do Conselho de Ministros, que terá lugar na próxima quinta-feira. Ventura manifestou a esperança de que Montenegro faça a escolha com "bom senso".

"Vivemos oito anos de nomes ligados ao PS no Banco de Portugal e em várias entidades reguladoras. Acredito que esse tempo deve ter chegado ao fim. Ao optar por reeleger pessoas como Mário Centeno, estamos a prolongar essa situação", argumentou André Ventura.

Para o líder do Chega, uma nova nomeação para Centeno seria um sinal de "erro político" e uma "submissão ao PS".

O primeiro mandato de Mário Centeno como governador do Banco de Portugal terminou no passado domingo, e ele já manifestou interesse em continuar no cargo. O candidato ao cargo é escolhido pelo Governo, mas a sua nomeação requer aprovação em audição na Assembleia da República.

É importante notar que as comissões parlamentares estarão em funcionamento até ao próximo dia 25 de julho, a menos que haja consenso entre todos os partidos, com as atividades do parlamento a retomar em setembro.

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