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Colaboração entre Rússia e Coreia do Norte para a recaptura de Kursk

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia destacou a contribuição de soldados norte-coreanos na luta pela libertação da região de Kursk, reforçando laços entre os dois países.

há 5 horas
Colaboração entre Rússia e Coreia do Norte para a recaptura de Kursk

Hoje, na cidade de Wonsan, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, revelou que soldados da Coreia do Norte participaram ativamente na "libertação da região de Kursk" dos "nazis ucranianos". Segundo Lavrov, essa colaboração simboliza a "irmandade inquebrável" entre os dois países.

Após uma ofensiva do exército ucraniano em agosto de 2024, que resultou na conquista de vastas áreas da região de Kursk, Moscovo anunciou a retoma do território em abril, após intensos combates.

A agência de notícias russa Tass reportou que Lavrov fez estas declarações durante uma reunião com a sua homóloga da Coreia do Norte, Choi Son-hee. Esta última reafirmou o compromisso da Coreia do Norte em apoiar a política russa, defendendo a soberania e a integridade territorial da Rússia.

Choi enfatizou a vontade da Coreia do Norte de estreitar as relações com a Rússia, propondo uma ampliação das cooperações em várias esferas, afirmando que as relações já alcançaram um "nível de cooperação inquebrável".

Serguei Lavrov deve permanecer até domingo na Coreia do Norte para discussões políticas adicionais. Na sexta-feira, antes da sua visita a Pyongyang, Lavrov assegurou que a Rússia continuará a proteger a Coreia do Norte de quaisquer provocações externas, após a sua participação numa cimeira ASEAN em Kuala Lumpur.

Os laços militares entre os dois países aumentaram substancialmente desde a ratificação de um tratado de parceria estratégica em 2024, que inclui obrigações de defesa mútua. Relatórios do Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul indicam que cerca de 15 mil soldados norte-coreanos estão envolvidos na guerra na Ucrânia, com um número estimado de baixas ultrapassando os 4.700, incluindo cerca de 600 mortos.

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