Incêndio em Portalegre e Castelo de Vide avança com três frentes ativas

O incêndio que incendeia as zonas de Portalegre e Castelo de Vide apresenta, nesta fase, três frentes ativas, conforme revelado por uma fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O comandante Paulo Santos referiu que os esforços dos operacionais estão focados na defesa de habitações, além da proteção de pessoas e animais.

O foco do incêndio, que começou por volta das 14:01 na Tapada do Loureiro, na freguesia de Ribeira de Nisa e Carreiras, tem evoluído de forma preocupante. Uma das frentes avança junto à variante de Castelo de Vide, outra segue em direção a Póvoa e Meadas, e há uma reativação na área onde o incêndio teve início. Esta situação tem exigido um esforço redobrado para manter o perímetro sob controlo e minimizar os danos.

Em entrevistas, o comandante esclareceu que "há sempre infraestruturas no caminho do incêndio", o que acentua o risco para as habitações. Até ao momento, as casas estão a ser protegidas de forma eficaz pelos bombeiros, permitindo que não haja registo de destruição significativa.

No que respeita a feridos, um sapador florestal sofreu ferimentos ligeiros e foi levado ao hospital de Portalegre, mas o estado de saúde não foi especificado pela ANEPC.

O presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, confirmou que o fogo chegou a uma zona próxima do perímetro urbano, mas assegurou que não há casas em risco. Apesar de a situação ter gerado alguma preocupação, os meios de combate estão devidamente posicionados e prontos a agir, garantindo que o fogo não invade a vila.

Além disso, foram implementados cortes em várias estradas na região, como a Estrada Nacional 246 entre Castelo de Vide e Carreiras, para proteger as populações e facilitar as operações dos bombeiros. No terreno, à hora de atualização das informações, encontravam-se 260 operacionais e 82 viaturas a trabalhar no combate às chamas.