Incêndios em Ponte da Barca, Penamacor e Arouca colocam vidas em risco
Os incêndios ativos nas localidades de Ponte da Barca, Penamacor e Arouca levantam grande preocupação, com reforço de meios a ser mobilizado para proteger as populações.

Os incêndios que afectam as áreas de Ponte da Barca, Penamacor e Arouca mantêm-se a lavrar com grande intensidade, colocando em risco as comunidades locais, conforme comunicado pelo Comando Nacional da Proteção Civil.
O chefe de operações, Rui Oliveira, destacou que, neste momento, 983 operacionais estão envolvidos no combate a estas chamas, que continuam a ser tratadas como uma situação preocupante, especialmente devido à proximidade das chamas a zonas habitadas. As condições climáticas, incluindo vento forte e acessos complicados, têm dificultado as operações dos bombeiros.
Em Ponte da Barca, 374 operacionais, apoiados por 120 veículos, estão no terreno, com planos de reforçar os meios durante a noite. Já foi implementada a utilização de uma máquina de rasto para proteger as habitações. No entanto, até ao momento, não há indicações de evacuação de aldeias, com a proteção civil a optar por concentrar as pessoas em zonas seguras.
A prioridade neste momento é a freguesia de Ermida, que enfrenta uma ameaça iminente, já que o fogo começou no Parque Nacional da Peneda-Gerês no sábado.
Em Penamacor, 360 operacionais e 119 veículos lutam contra um incêndio que apresenta duas frentes, uma das quais já controlada em 50%, mas que continua a arder intensamente devido ao vento. Para combater as chamas, duas máquinas de rasto estão a ser utilizadas, com mais a caminho, para prevenir que o fogo atinja as populações.
O incêndio em Penamacor, que teve início às 16h36, pode já ter afectado habitações nas proximidades da Aldeia de João Pires, segundo relatórios do presidente do município, António Beites.
Já em Arouca, 245 operacionais e 73 veículos estão a combater um incêndio que começou por volta das 13h00. Este incêndio conta com seis frentes activas e, nesta fase, também se prevê um reforço de meios provenientes de várias partes do país, face à gravidade da situação e ao risco que representam para as aldeias vizinhas.