Incêndios em Portugal: Balanço das ocorrências e zonas críticas
A ANEPC reportou 108 ocorrências de incêndios até ao final do dia. As regiões mais afetadas e as dificuldades no combate foram destacadas em conferência de imprensa.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) divulgou, este domingo, um relatório sobre os incêndios, contabilizando um total de 108 ocorrências até às 19 horas, com 30 delas a ocorrerem durante a noite.
O Comandante Nacional, Mário Silvestre, mencionou em conferência de imprensa, realizada na sede da ANEPC em Carnaxide, Lisboa, que apesar dos esforços contínuos, o acesso ao ataque inicial teve uma taxa de sucesso de 95,6% no dia anterior.
Segundo o relatório, as zonas mais afetadas incluem o Tâmega e Sousa, com 34 ocorrências, e a Área Metropolitana do Porto com 21. As situações mais críticas em andamento incluem Sirarelhos, Vila Real, Alvadia, Ribeira de Pena, Freches e Torres em Trancoso, e Covilhã, onde 1.245 operacionais e 19 meios aéreos estão mobilizados.
O comandante detalhou que o incêndio em Trancoso se devia a uma reativação recente, indicando que as condições climáticas permitiram uma velocidade de propagação de até 4 km/h e uma intensidade excecional, levando a que em algumas áreas o incêndio tivesse ultrapassado a capacidade de resposta.
“A gestão deste incêndio tornou-se indispensável, pois era impossível para os meios locais e aéreos lidar diretamente com as frentes ativas”, explicou Silvestre, acrescentando que as previsões indicam que o incêndio pode avançar em direção às aldeias de Moreira do Rei, Golfar e Souto Maior.
[Notícia em atualização]