Incêndio em Vila Real ameaça comunidades na zona da Relva, Lordelo e Borbela

O incêndio em Vila Real continua a causar alarmismo, especialmente nas aldeias de Relva, Lordelo e Borbela. O comandante sub-regional do Douro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Miguel Fonseca, revelou que a prioridade neste momento é a proteção das habitações. Em Borbela, estão a ser realizadas ações de confinamento pontuais, com moradores a serem acolhidos na sede da Junta de Freguesia para a sua segurança.

Embora existam três frentes ativas, Fonseca enfatizou que as operações estão focadas em salvaguardar as casas. De acordo com o site da ANEPC, às 20 horas, contavam-se 343 operacionais e 103 viaturas no terreno a combater as chamas.

O fogo, que teve o seu início em Sirarelhos no passado dia 2 de agosto, parecia estar a ser controlado na quarta-feira, mas reativou-se no sábado à noite, aumentando significativamente devido às condições climáticas adversas, incluindo vento forte e temperaturas elevadas.

A serra do Alvão, que abrange os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, registou já uma área ardida que supera os 4.000 hectares em três incêndios distintos, afetando todas as localidades mencionadas.

Com o distrito de Vila Real sob aviso vermelho devido ao calor intenso, válido entre as 9 horas de sábado e a meia-noite de segunda-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta para o risco elevado de incêndios. Além disso, o Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta em todo o país, que se estenderá até o dia 13 de agosto.