"Inversão Demográfica em Portugal: A Alerta de André Ventura"

André Ventura, presidente do Chega, manifestou-se hoje sobre a crescente inversão demográfica em Portugal, expressando a sua preocupação ao constatar que já não se encontram nomes como João, Maria ou Pedro nas escolas. Segundo Ventura, esta ausência é indicativa de um problema significativo na sociedade portuguesa.

Durante a apresentação dos candidatos autárquicos do Chega no distrito de Coimbra, Ventura respondeu à recente polémica no parlamento em que foram mencionados nomes de crianças imigrantes. “Porque é que se considera tabu falar dos nomes das crianças imigrantes, enquanto se usam crianças em eventos LGBT para propaganda cultural?”, interrogou, criticando a hipocrisia que, na sua opinião, permeia o discurso político.

O líder do Chega sublinhou a falta de preocupação do Bloco de Esquerda com as crianças, referindo que têm utilizado menores em campanhas, enquanto a sua posição é radicalmente oposta quando se fala de identificar crianças imigrantes. Para Ventura, esta dualidade é inaceitável.

Ele ainda reforçou a sua posição ao mencionar que diariamente recebe relatos de mães que não conseguem encontrar vagas para os seus filhos nas escolas, devido à ocupação por crianças de famílias imigrantes. “Os números são preocupantes; estamos a encaminhar-nos para ter quase dois milhões de estrangeiros em Portugal, muitos em situações precárias e dispersos sem controle”, disse o dirigente.

Relativamente às eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, Ventura mostrou-se otimista, acreditando que o Chega conquistará vários municípios. “Sinto que a nossa vitória nas autarquias será o primeiro passo rumo ao sucesso nacional, incluindo as próximas eleições legislativas.”