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"Iva Domingues denuncia retrocesso nos direitos das mulheres na Saúde"

A apresentadora expressa indignação sobre a proposta do CDS e do PSD de eliminar a violência obstétrica, considerando a situação uma vergonha nacional que penaliza as mulheres.

08/07/2025 22:00
"Iva Domingues denuncia retrocesso nos direitos das mulheres na Saúde"

No dia 8 de julho, Iva Domingues expressou a sua preocupação sobre a saúde das mulheres em Portugal, destacando temas como a violência obstétrica, a endometriose e o descaso com grávidas em serviços de urgência.

“Vou apenas trazer à tona algumas notícias preocupantes”, afirmou a comunicadora de 48 anos ao compartilhar informações alarmantes:

  • CDS e PSD pretendem eliminar o conceito de violência obstétrica.
  • Grávida “empurrada de serviço em serviço” e à espera durante 3 horas numa ambulância.
  • Uma gestante queixou-se em 5 hospitais e o bebé morreu após o nascimento.
  • Grávida não pôde seguir orientação da SNS24 por dificuldades financeiras.

Iva Domingues descreveu a situação no Ministério da Saúde como “uma vergonha nacional”, considerando “incrível” a realidade dos cuidados de saúde e os direitos das mulheres. “Num país que se pretende moderno e igualitário, assistimos, em quase silêncio, a um retrocesso brutal nos direitos das mulheres, especialmente no que toca à sua saúde”, sublinhou.

A apresentadora condenou os cortes orçamentais, o encerramento de serviços e a saída de profissionais de saúde, ressaltando que “as mulheres são sempre as primeiras a sofrer as consequências”.

“Estamos a assistir à falta de cuidados obstétricos dignos e à ausência de respostas para as necessidades de saúde. Falta respeito”, acrescentou, manifestando a sua indignação.

Domingues lamentou que a gravidade de situações como estas tenha sido ignorada pela classe política. “O mais preocupante é que todos parecem ignorar. A classe política fecha os olhos e a sociedade se acomoda, enquanto as mulheres pagam um preço elevado por este silêncio cúmplice. É um retrocesso vergonhoso em termos de direitos das mulheres”, concluiu.

A sua publicação incentivou numerosas reações de mulheres que se sentiram representadas pela sua mensagem, com comentários como “Esperei um ano por uma ecografia mamária”, ou expressões de desapontamento e solidariedade como “Vergonha alheia” e “triste realidade”.

Pela frente, o parlamento irá debater uma proposta do CDS para revogar a lei aprovada em março que protegia os direitos das mulheres durante a gravidez e parto.

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