Mais de 5.000 famílias da Área Metropolitana de Lisboa beneficiam de novas habitações
Até ao início de julho, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, 5.000 famílias receberam habitações na região de Lisboa, revelou a Área Metropolitana.
De acordo com a Área Metropolitana de Lisboa (AML), mais de cinco mil famílias na região já contaram com novas casas até ao início de julho, o que representa mais de 20% das candidaturas apresentadas pelos 18 municípios ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Num comunicado emitido hoje, a AML mencionou que, até ao início de julho, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) tinha dado aprovação a 16.000 dos cerca de 25.000 fogos que foram candidatos.
Deste total, 75% das habitações submetidas passaram por processos de reabilitação, enquanto 20% correspondem a novas construções. O investimento médio para as aquisições é de 153.000 euros, enquanto que a reabilitação tem um custo médio de 37.000 euros, a construção nova ronda os 171.000 euros e aquisições seguidas de reabilitação atingem os 178.000 euros.
Estes esforços fazem parte de um plano da AML para responder às condições habitacionais indignas, conforme identificado no Diagnóstico elaborado anteriormente.
A partilha destes números ocorre num momento em que pelo menos dois municípios da AML, Loures e Amadora, enfrentam operações de demolição contestadas pelo Movimento Vida Justa. Em Loures, no Talude Militar, já se realizaram demolições no final de junho, com novas notificações de desocupação para os habitantes de mais de 60 fogos. Na Amadora, estão em curso demolições de 16 habitações na Estrada Militar, com prazos semelhantes para as famílias deixarem as suas casas.
A AML, a mais extensa área urbana do país, compreende os municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.