Netanyahu exprime pesar pelo ataque a uma igreja em Gaza, classificando mortes como "uma tragédia"
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manifestou hoje o seu profundo pesar pelo ataque a uma igreja católica em Gaza, que resultou em várias mortes.
Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, expressou hoje a sua "profunda lamentação" pelo ataque a uma igreja católica em Gaza, caracterizando as perdas de vidas como "uma tragédia". Durante uma conversa telefónica com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Netanyahu admitiu que o ataque foi um "erro" por parte das forças israelitas, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
"O ataque à igreja católica foi um erro, conforme indicado pelo primeiro-ministro ao Presidente Trump", revelou Leavitt.
O exército israelita também reconheceu e lamentou os danos infligidos à Igreja da Sagrada Família, a única paróquia católica do enclave, onde as autoridades locais reportaram até agora quatro mortos e sete feridos.
Durante a mesma conferência, a Casa Branca sublinhou o papel dos Estados Unidos no esforço de redução das hostilidades na Síria, que resultaram em mais de 500 mortes nos últimos dias no sul do país.
"Desde a intervenção dos Estados Unidos no conflito, houve um desanuviamento", afirmou, revelando que as autoridades sírias concordaram em retirar as suas tropas da região afetada. Washington continua a monitorizar a situação de perto.
O confronto na cidade de Sweida causou, desde domingo, pelo menos 516 fatalidades, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Dentre os mortos, encontram-se 243 membros das forças governamentais, 154 civis, entre os quais 83 foram "sumariamente executados" por elementos dos Ministérios da Defesa e do Interior sírios, assim como 79 combatentes drusos e 18 combatentes beduínos.
Em resposta à situação, as forças israelitas realizaram bombardeios em posições sírias em Sweida, bem como ataques a duas instalações em Damasco, incluindo o quartel-general do exército e o palácio presidencial. Segundo informações da OSDH, pelo menos 15 soldados sírios perderam a vida em consequência desses ataques israelitas, que foram condenados tanto pelo governo sírio como pela comunidade internacional.