Mundo

Presidente do STF critica tarifas dos EUA como mal interpretadas

O presidente do STF brasileiro, Luis Barroso, defendeu que as tarifas dos EUA são baseadas em uma má interpretação dos factos e reafirmou que não há perseguição judicial contra Bolsonaro.

há 3 horas
Presidente do STF critica tarifas dos EUA como mal interpretadas

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Luis Barroso, afirmou que as tarifas de 50% impostas pelo Presidente dos Estados Unidos ao Brasil são fundamentadas numa "compreensão imprecisa dos factos" que ocorreram no país. Barroso negou veementemente qualquer "perseguição" judicial a Jair Bolsonaro, enfatizando que o que se está a fazer é apenas buscar justiça, pautando-se pelas provas disponíveis e respeitando o contraditório.

Na sua carta, Barroso explicou que as sanções anunciadas em 09 de julho refletem uma visão distorcida dos acontecimentos mais recentes no Brasil. "No Brasil de hoje, não se persegue ninguém. As ações penais em curso, que envolvem crimes contra o Estado democrático de direito, respeitam rigorosamente o devido processo legal e garantem total transparência durante todo o julgamento", acrescentou.

Este pronunciamento surge após Donald Trump tecer críticas ao processo contra Bolsonaro, considerando-o uma "caça às bruxas". Por sua vez, Lula da Silva tomou uma posição firme, argumentando que, se Trump fosse brasileiro e tivesse realizado uma invasão do Capitólio, também seria detido. O Presidente brasileiro fez referência aos eventos de 08 de janeiro de 2023, onde grupos radicais atacaram as instituições em Brasília, assemelhando-se ao ocorrido no Capitólio um ano antes.

Lula chamou Bolsonaro de "coisa" e censurou Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos EUA a fazer lobby em favor do pai e a apoiar as tarifas impostas por Trump. Além disso, ele afirmou que o processo judicial contra Jair Bolsonaro será julgado de acordo com as evidências. "Se ele for inocente, será absolvido, assim como eu fui. Mas, se for culpado, deverá cumprir pena como qualquer outro", concluiu Lula.

#JustiçaBrasil #TarifasImprecisas #DemocraciaEmRisco