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Rei da Jordânia denuncia genocídio em Gaza e ataques de colonos na Cisjordânia

O rei Abdullah II critica fortemente as ações de Israel, pedindo proteção para os palestinianos e alertando para a violação dos locais sagrados.

há 4 horas
Rei da Jordânia denuncia genocídio em Gaza e ataques de colonos na Cisjordânia

No dia de hoje, o rei Abdullah II da Jordânia expressou a sua condenação a Israel, chamando-o de responsável por genocídio na Faixa de Gaza. Esta declaração foi feita durante uma mensagem lida pelo Patriarca Teófilo III de Jerusalém, onde o monarca destacou "o genocídio de crianças, mulheres e idosos em Gaza".

O rei também fez referência aos "recentes ataques bárbaros de colonos extremistas" israelitas em Taybeh, na Cisjordânia, que incluem a profanação de um cemitério próximo à igreja local. Abdullah II considerou estes atos como "uma clara violação da santidade dos locais sagrados cristãos e da presença cristã na Terra Santa".

Adicionalmente, o rei expressou preocupação em relação à "agressão sistemática" dos colonos israelitas que têm atacado cidades e campos de refugiados na Cisjordânia e em Jerusalém. A sua mensagem chamou a atenção para a necessidade de uma "posição internacional firme" para abordar a grave situação, sublinhando a importância de proteger os palestinianos e os seus lugares sagrados, bem como o direito a viver em liberdade e dignidade e a estabelecer o seu Estado, com Jerusalém Oriental como capital.

A Cisjordânia e Jerusalém Oriental têm assistido a um aumento significativo das ações israelitas desde os ataques do Hamas a Israel, ocorridos a 7 de outubro de 2023, que resultaram em mais de 1.200 mortes e cerca de 250 sequestrados.

Além disso, o aumento dos ataques de colonos israelitas contra os palestinianos na Cisjordânia é alarmante, com relatos de que às vezes essas agressões contam com a ajuda das forças de segurança israelitas, como indicado por várias organizações não-governamentais e pela ONU.

Por fim, a ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que começou como resposta aos ataques de outubro, já resultou em mais de 58.000 fatalities, um número que as autoridades locais controladas pelo Hamas consideram preciso, embora a ONU também considere os dados fiáveis.

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