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Trump e Netanyahu reúnem-se novamente para discutir Gaza

O Presidente dos EUA reúne-se com o primeiro-ministro israelita em Washington para avançar com um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza.

há 2 horas
Trump e Netanyahu reúnem-se novamente para discutir Gaza

Na noite de hoje, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encontrará-se novamente com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Washington. Este encontro, programado para as 16h30 (21h30 em Lisboa), ocorre menos de 24 horas após um jantar entre ambos na Casa Branca, onde já discutiram a situação tensa na Faixa de Gaza.

“Sim, ele estará de volta esta noite e falaremos sobre Gaza”, afirmou Trump a jornalistas, acrescentando que considera Netanyahu injustamente tratado devido à sua situação jurídica em Israel, elogiando-o como “um primeiro-ministro em tempo de guerra”.

Durante a reunião, o enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, expressou otimismo de que um acordo de cessar-fogo de 60 dias será alcançado até ao final da semana, prevendo a libertação de dez reféns vivos pelo Hamas e a devolução de nove reféns mortos a Israel. A proposta inclui ainda a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e a libertação de palestinianos detidos em Israel.

Nas últimas conversações no Qatar, os temas de desacordo diminuíram de quatro para apenas um, embora ainda existam questões relacionadas com o fim total da guerra e a futura posição do Hamas. Witkoff demonstrou confiança na possibilidade de alcançar uma “paz duradoura em Gaza”.

Além disso, ambos os líderes estão a trabalhar com países vizinhos para possibilitar a saída de palestinianos da Faixa de Gaza, embora poucos Estados árabes tenham expressado apoio a esta ideia. A Casa Branca reafirmou que a sua prioridade máxima no Médio Oriente é encerrar a guerra em Gaza e assegurar a devolução dos reféns.

Desde o início do conflito a 7 de outubro de 2023, desencadeado por um ataque do Hamas que resultou em cerca de 1.200 mortos, Israel tem intensificado a sua ofensiva na Faixa de Gaza, levando à morte de mais de 57 mil pessoas, de acordo com os números das autoridades locais.

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