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UE está aberta ao diálogo com os EUA, mas pondera reações

Ursula von der Leyen reafirma que Bruxelas quer um entendimento antes de 1 de agosto, mas está pronta para medidas de retaliação ante as tarifas anunciadas por Trump.

há 5 horas
UE está aberta ao diálogo com os EUA, mas pondera reações

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou esta manhã que a União Europeia continua disposta a dialogar com os Estados Unidos para alcançar um acordo até 1 de agosto. Contudo, Von der Leyen deixou claro que "tomará todas as medidas necessárias para proteger" os interesses europeus, incluindo a possibilidade de "contramedidas proporcionais" caso se mostre necessário.

Von der Leyen destacou a importância de manter as alianças globais, fundamentadas nos princípios do comércio internacional. Neste contexto, sublinhou que a imposição de tarifas pode "interromper cadeias de fornecimento transatlânticas essenciais", prejudicando empresas, consumidores e doentes em ambos os lados do Atlântico.

A presidente do executivo europeu manifestou a certeza de que "poucas economias são tão abertas e comprometidas com o comércio justo" como a União Europeia, que tem priorizado "uma solução negociada com os EUA", demonstrando um forte empenho no diálogo e numa parceria construtiva transatlântica.

Em paralelo, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 30% sobre todos os produtos da UE e do México, prevendo-se que estas entrem em vigor a partir de 1 de agosto. Esta informação foi divulgada numa carta a Von der Leyen, publicada na sua plataforma Truth Social.

A Itália também se manifestou, afirmando que "acompanha com atenção as negociações entre a UE e os EUA" e reiterando o apoio aos esforços intensificados da Comissão Europeia, liderada por Giorgia Meloni. O governo italiano exprimiu a sua confiança na predisposição de todas as partes para alcançar um acordo justo que beneficie o Ocidente no seu conjunto.

“Neste momento, é essencial concentrar esforços nas negociações, evitando polarizações que poderiam dificultar a obtenção de um entendimento”, conclui o governo italiano.

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