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Alerta em Portugal: Governo declara situação de emergência face ao risco elevado de incêndios

Portugal enfrenta uma semana crítica com a declaração de alerta em todo o território, devido a temperaturas extremas e incêndios persistentes.

03/08/2025 09:35
Alerta em Portugal: Governo declara situação de emergência face ao risco elevado de incêndios

O território português encontra-se em estado de alerta, com as autoridades a intensificarem a sua vigilância face à ameaça dos incêndios, especialmente nas regiões de Vila Real e Ponte da Barca. Diante das altas temperaturas que propiciam o aumento do risco de fogo, o Governo declarou, a partir da meia-noite de domingo, uma "situação de alerta em todo o território continental", que se prolongará até as 23h59 de quinta-feira, dia 7 de agosto.

A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, ressalvou que a próxima semana será desafiante e apelou à população para que siga as instruções das autoridades, evitando comportamentos que possam originar incêndios.

Este estado de alerta implica um reforço da mobilização das forças de segurança e dos serviços de emergência, como a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP), que estarão aptos a intervir com operações de fiscalização e vigilância. Além disso, uma série de proibições foi instaurada, incluindo restrições de acesso aos espaços florestais, a interdição de queimadas e o uso de fogo de artifício.

Em Sintra, a Câmara Municipal tornou público que irá encerrar monumentos e áreas florestais para proteger o património e garantir a segurança. O Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira estarão fechados até quinta-feira, enquanto o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecerão abertos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou apoio à decisão do Governo, enfatizando a importância da prevenção neste momento crítico. Por sua vez, a líder da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, criticou o Executivo por ter tomado a decisão em uma fase tardia, sugerindo que a declaração poderia ter sido feita há mais tempo, dado o aumento dos incêndios nos últimos dias.

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