Política

Carneiro elogia a entrega dos bombeiros e da Proteção Civil no combate aos incêndios

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, expressou hoje gratidão pela coragem e entrega dos bombeiros e da Proteção Civil, evitando pronunciar-se sobre a atuação do Governo durante os incêndios.

29/07/2025 20:45
Carneiro elogia a entrega dos bombeiros e da Proteção Civil no combate aos incêndios

Durante a cerimónia de instalação do Conselho Estratégico do PS, realizada na sede do partido em Lisboa, José Luís Carneiro foi abordado por jornalistas sobre a intensa jornada de combate aos incêndios e as declarações da ministra da Administração Interna relativas aos meios aéreos.

O líder do PS, em resposta, destacou a "solidariedade" e o "altruísmo" dos membros da Proteção Civil e dos bombeiros, que com generosidade dedicam as suas vidas à proteção das pessoas e bens. "Neste momento, quero apenas expressar a minha solidariedade para com estas valentes forças que se encontram na linha da frente", afirmou Carneiro.

Quando confrontado com questões sobre os meios aéreos disponíveis para o combate aos incêndios, o secretário-geral do PS optou por não tecer comentários, preferindo focar-se na importância da instalação do Conselho Estratégico. "É um momento muito significativo, e desviar a atenção para outros assuntos não faria justiça à honra que estas figuras públicas nos conferem", acrescentou.

De acordo com informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados mais de 2.700 operacionais e mais de 600 viaturas no combate a 17 incêndios florestais classificados como de elevado risco. O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre, informou ainda que 20 cidadãos, incluindo 14 bombeiros, necessitaram de assistência médica.

A ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, comentou que o número de meios aéreos não é um fator determinante no combate aos incêndios, enfatizando que as dificuldades enfrentadas pelos operacionais estão relacionadas com as condições do terreno. "A complexidade das operações é tal que focar-nos no número de meios aéreos não é produtivo", concluiu.

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