Coligação de Moedas assegura representação de IL e CDS-PP na lista da Câmara Municipal

No âmbito da coligação autárquica entre PSD, CDS-PP e IL para as eleições em Lisboa, ficou definido que os sociais-democratas ocuparão quatro das primeiras oito posições da lista para a Câmara Municipal, enquanto o CDS-PP e a Iniciativa Liberal (IL) terão direito a duas cada.

Após a formalização do acordo, o PSD, liderado pelo candidato à presidência Carlos Moedas, ficará responsável por designar os números 2, 3 e 6 da lista, além do próprio presidente. O CDS-PP, que já faz parte da coligação a governar atualmente a cidade com três vereadores, terá a responsabilidade de indicar o 5.º e o 7.º lugares. Por sua vez, a IL propõe os candidatos para o 4.º e 8.º lugares.

No que diz respeito à Assembleia Municipal, o PSD ficará encarregue de escolher o presidente, enquanto a IL indicará o segundo nome e o CDS-PP o quarto eleito.

Relativamente às 24 juntas de freguesia de Lisboa, o PSD apontará 15 presidentes, o CDS-PP seis (uma redução de três em comparação ao acordo anterior) e a IL três.

No actual mandato, que se estende de 2021 a 2025, Carlos Moedas governa sem maioria absoluta. Eleito pela coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, a qual conquistou sete mandatos dos 17 disponíveis no executivo, Moedas já viu três dos seus vereadores, indicados pelo CDS-PP, saírem, incluindo o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, que já anunciou a sua desfiliação do partido.

No dia 16 de julho, Moedas lançou a sua candidatura sob o lema "Por ti, Lisboa", posicionando-se como candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL nas próximas autárquicas. A sua mensagem está centrada na escolha entre a moderação e o radicalismo.

Os adversários de Moedas nas eleições autárquicas, que se realizarão a 12 de outubro, incluem Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Ossanda Líber (Nova Direita), Bruno Mascarenhas (Chega) e José Almeida (Volt).