Lucros do Banco Português de Fomento caem 18% para 8,9 milhões no primeiro semestre
O Banco Português de Fomento anunciou lucros de 8,9 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2024, refletindo uma redução de 18% face ao período homólogo.

No primeiro semestre de 2024, o Banco Português de Fomento reportou lucros consolidados de 8,9 milhões de euros, o que representa uma diminuição de 18% em relação aos 10,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior. Esta informação foi divulgada hoje durante uma conferência de imprensa.
Durante os primeiros seis meses do ano, a margens financeira, que mede a diferença entre os juros recebidos dos créditos e aqueles pagos pelos depósitos, caiu 35%, estabelecendo-se em 6,2 milhões de euros. Em contrapartida, as receitas provenientes de comissões aumentaram 10,8%, alcançando um total de 17,4 milhões de euros.
Os custos operacionais do banco cresceram 17%, somando 11,7 milhões de euros, um aumento que a instituição atribui principalmente ao aumento do número de colaboradores.
O Banco Português de Fomento, totalmente detido pelo Estado português, foi constituído com a missão de apoiar a modernização das empresas e fomentar o crescimento económico do país, ao financiar investimentos e participar como acionista em diversos projetos. Além disso, é responsável pela gestão de recursos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No início do ano, o antigo ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, expressou no parlamento que o impacto do Banco de Fomento não correspondeu às expectativas e anunciou a intenção de relançar a instituição.
A atual administração, liderada por Gonçalo Regalado como presidente executivo, assumiu funções este ano. Durante a conferência de imprensa desta manhã, os administradores apresentaram detalhes sobre os investimentos realizados, destacando que estão a implementar "as mudanças necessárias para o banco e para o país".