Política

"Luís Marques Mendes alerta: 'Candidaturas não devem eclipsar problemas reais dos cidadãos'"

O ex-líder do PSD sublinha que a preocupação com a política deve ser substituída pela discussão de questões que afetam diretamente os portugueses.

05/07/2025 19:30
"Luís Marques Mendes alerta: 'Candidaturas não devem eclipsar problemas reais dos cidadãos'"

Luís Marques Mendes, candidato à Presidência da República, manifestou-se, este sábado em Monção, relutante em abordar a possível candidatura de António Sampaio da Nóvoa, sublinhando que "as divergências sobre quem é ou não candidato não solucionam os problemas dos portugueses".

Marques Mendes declarou: "Se o professor Sampaio da Nóvoa optar por candidatar-se, saudar-lhe-ei democraticamente, como a todos os candidatos". Recorde-se que, nas eleições presidenciais de 2016, Sampaio da Nóvoa ficou em segundo lugar, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa, arrecadando 1.062.38 votos (22,88%) sem respaldo explícito do Partido Socialista (PS), enquanto o atual Presidente obteve próximos de 2,5 milhões de votos (52%).

O ex-presidente do Partido Social Democrata (PSD) enfatizou que "o essencial não é discutir quem irá ou não ser candidato", mas sim "focar-se nas preocupações do país e dos seus cidadãos"."As disputas sobre candidaturas não aliviam a vida de um único português. Neste momento, os cidadãos estão ansiosos com o custo de vida, com o sistema de Saúde, com a Educação", comentou.

Marques Mendes reiterou a sua intenção de priorizar "as questões que afetam as pessoas", acrescentando que "qualquer pessoa que se apresente como candidato à Presidência deve centrar-se nos interesses dos cidadãos, deixando de lado os jogos políticos".

No que respeita à Lei da Nacionalidade, defendeu que "a imigração representa uma oportunidade para Portugal". Explicou que os imigrantes desempenham um papel crucial ao fortalecer a Segurança Social, estimular os investimentos e fomentar o desenvolvimento empresarial. "São uma oportunidade, não um desafio. Contudo, é fundamental que a imigração seja bem regulada e controlada. Devem-se rever certas regras na legislação de imigração para assegurar um equilíbrio", finalizou.

Recorde-se que as propostas de lei do Governo e as iniciativas do Chega sobre a Lei da Nacionalidade e imigração foram remetidas à fase de especialidade sem ser votadas na generalidade na Assembleia da República, na passada sexta-feira.

A proposta de revisão da nacionalidade do Governo pretende aumentar o tempo de residência em Portugal exigido para a obtenção da cidadania, de cinco para sete ou dez anos, consoante a proveniência dos cidadãos. O Governo também pretende introduzir a possibilidade de revogação da nacionalidade para naturalizados que, em menos de dez anos, sejam condenados a uma pena de prisão superior a cinco anos por crimes graves. A atribuição de nacionalidade originária a descendentes de estrangeiros em Portugal também passará a exigir residência legal durante três anos.

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