PS exige esclarecimentos ao Governo sobre lentidão nos aeroportos
O PS destaca a insatisfação dos passageiros com as filas intermináveis nos aeroportos de Lisboa e Faro, questionando o Governo sobre as medidas a tomar.

Hoje, o Partido Socialista (PS) levantou preocupações ao Governo sobre as "filas intermináveis" que se têm verificado, especialmente nos aeroportos de Lisboa e de Faro, que estão a causar transtornos a milhares de viajantes e a manchar a imagem de Portugal.
Numa interpelacão enviada ao ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, os socialistas salientam que têm estado atentos à "situação operacional" nos principais aeroportos nacionais, onde persistem "constrangimentos graves no controlo de fronteiras". Esta realidade resulta em "filas longas que afetam a experiência dos passageiros", advertindo para a impressão negativa que isso suscita no panorama internacional.
Os deputados do PS criticam a discrepância entre a situação atual e a imagem de modernidade e eficiência que o país procurou cultivar ao longo dos anos, através de investimentos e de campanhas de promoção.
Face a esta problemática, o grupo parlamentares sublinha que o Governo liderado por Luís Montenegro já está em funções há mais de 16 meses e, por isso, deveria ter preparado adequadamente o novo sistema de controlo de entradas. "Infelizmente, o que assistimos é uma resposta pautada pela improvisação e atrasos", afirmam.
O PS quer que o ministro explique no parlamento "a falta de capacidade" em atenuar os problemas aeroporto e pede uma clarificação sobre as causas do que consideram como "incapacidade de resolução" dos constrangimentos em aeroportos cruciais.
Adicionalmente, os socialistas requisitam que sejam apresentadas medidas concretas para "minimizar os danos causados à imagem de Portugal" e asseguram que é vital restabelecer a confiança dos mercados turísticos internacionais.
Por fim, mencionam que, em 3 de junho, o ministro das Infraestruturas anunciou a resolução dos problemas em duas semanas, contudo, após mais de um mês, ainda persiste um cenário de atrasos consideráveis.