Mariana Leitão propõe IRS a 15% e ampla liberdade contratual

A candidata à liderança da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, apresenta na sua moção de estratégia global, intitulada 'A liberdade que nos une', um conjunto de propostas que visam rejuvenescimento do partido e uma nova direção para Portugal.

Mariana Leitão defende a implementação de uma taxa única de IRS de 15%, assim como a diminuição significativa da progressividade do IRS, visando um sistema fiscal mais competitivo. Na sua visão, o atual sistema impede o crescimento do país, afirmando que é necessário transformar a fiscalidade num motor para a economia nacional, ao invés de um obstáculo.

A líder parlamentar expressa a intenção de liderar Portugal numa profunda transformação, tendo como pilares o crescimento económico e a liberdade, que considera essenciais para um futuro próspero.

A consulta à população e a capacidade de mobilização são aspectos que Mariana enfatiza, afirmando que a IL deve ser uma força que incomoda e que não se limita a ser mais um partido no parlamento.

Além das propostas fiscais, Mariana Leitão sugere uma reforma laboral que promova a liberdade contratual total, permitindo acordos flexíveis, como horários adaptáveis. A candidata acredita que a flexibilização do Código do Trabalho aliviará as restrições atuais, possibilitando um ambiente mais propício ao desenvolvimento empresarial.

Com a proposta de simplificar os processos de despedimento e garantir um sistema de segurança social robusto, Mariana defende que as relações laborais devem ser menos arriscadas tanto para empregadores como para trabalhadores.

A moção de Mariana também considera a necessidade de uma revolução industrial em Portugal, com um foco especial em setores como a indústria e a inteligência artificial, sugerindo o desenvolvimento de infraestruturas críticas, como fábricas de semicondutores e centros de dados.

Mariana Leitão, assim como o ex-líder Rui Rocha, sublinha a importância de rever a Constituição da República para reforçar a proteção da propriedade privada e limitar a intervenção estatal na economia.

A candidata aborda, ainda, as próximas batalhas eleitorais do partido, afirmando que, além de aumentar o número de eleitos nas autárquicas, a IL deve ser um exemplo de governação liberal. Quanto às presidenciais de 2026, defende que o partido deve apoiar um candidato que defenda as liberdades e promova reformas estruturais.