"Zelensky solicita apoio urgente para enfrentar os ataques aéreos russos"
O Presidente da Ucrânia apelou aos aliados para ajudarem a neutralizar os drones russos, após uma semana de intensos ataques que resultaram em milhares de bombardeamentos.
Na sequência de uma semana marcada por uma escalada significativa dos ataques aéreos russos, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo veemente ao apoio dos aliados. O líder ucraniano revelou que mais de 1.800 drones não tripulados foram lançados contra Kiev por Moscovo, juntamente com mais de 1.200 bombas aéreas guiadas e 83 mísseis de diferentes tipos.
Zelensky descreveu a situação como um esforço contínuo da Rússia para espalhar o terror nas cidades e comunidades ucranianas, com o objetivo de intimidar a população. No entanto, ele também destacou a eficácia dos sistemas de defesa antiaérea da Ucrânia, que têm conseguido interceptar muitos dos drones inimigos, especialmente os utilizados nas operações de ataque.
O Presidente anunciou que a Ucrânia planeia aumentar o uso de tecnologia defensiva, dada a eficácia dos drones interceptores que têm dado resultados positivos na defesa do país. Apesar de expressar gratidão pelo apoio internacional, Zelensky sublinhou a necessidade de um reforço significativo na defesa, solicitando "decisões firmes" dos Estados Unidos, da Europa, do G7 e de todos os aliados.
Ele ainda referiu que os drones de fabricação iraniana, conhecidos como 'Shaheds', representam uma forma de a Rússia estender o conflito. "É imperativo neutralizar esta ameaça para avançarmos na diplomacia", afirmou.
A Ucrânia, que tem realizado ataques aéreos quase diários contra alvos russos, continua a enfrentar bombardeamentos intensos, enquanto a ofensiva russa se intensifica desde fevereiro de 2022. Keith Kellogg, enviado dos Estados Unidos para a Ucrânia, chegará a Kiev na próxima segunda-feira para uma visita que se espera durar uma semana, após declarações do Presidente Donald Trump sobre a falta de compromisso da Rússia com a paz.
Além disso, os EUA reativaram o envio de armas para a Ucrânia, após uma pausa, com a necessidade urgente de sistemas de defesa aérea Patriot para contrabalançar a intensificação dos ataques aéreos russos.